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Investidores Estrangeiros Injetam R$ 1,46 Bilhão na B3 no Início de Julho

Descubra como os investidores estrangeiros injetaram R$ 1,46 bilhão na bolsa brasileira, B3, no início de julho e impulsionaram o Ibovespa. Leia mais para entender as movimentações do mercado e as expectativas futuras.

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Os investidores estrangeiros voltaram a movimentar a bolsa de valores brasileira, a B3, no início de julho, injetando um total de R$ 1,46 bilhão. Esse movimento financeiro significativo trouxe um alívio ao mercado, após um período de saídas constantes de capital estrangeiro.

Na segunda-feira, 1º de julho, houve uma retirada de R$ 219,65 milhões da B3. Contudo, na terça-feira, 2 de julho, os investidores estrangeiros injetaram R$ 1,02 bilhão, seguidos por mais R$ 656,47 milhões na quarta-feira, 3 de julho. Esse fluxo positivo contribuiu para uma sequência de altas no Ibovespa (IBOV), que fechou com ganhos de 0,65%, 0,06% e 0,70% nesses dias, respectivamente.

A injeção de capital estrangeiro impulsionou o Ibovespa, iniciando uma sequência positiva no índice. Na primeira semana de julho, o Ibovespa conseguiu alcançar cinco altas consecutivas, acumulando uma valorização de 1,90% no período. Esse desempenho positivo trouxe um alívio aos investidores, que estavam preocupados com o fluxo negativo de capital estrangeiro nos meses anteriores.

O movimento do Ibovespa na primeira semana de julho ocorreu em meio a um cenário doméstico relativamente estável, com o mercado acompanhando de perto as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ambos reafirmaram o compromisso com a responsabilidade fiscal e a estabilidade econômica, o que ajudou a acalmar os investidores.

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No entanto, o foco principal das atenções na última semana foi o cenário internacional, especialmente com a divulgação do relatório oficial de empregos dos Estados Unidos, o payroll. Esse relatório é um indicador importante da saúde econômica dos EUA e pode influenciar os mercados globais.

Os analistas do PagBank avaliam que o Ibovespa está em um processo de correção dentro de uma tendência de alta no gráfico semanal, mas ainda segue uma linha de tendência de baixa no curto prazo. Segundo Breno Rao e Bianca Passerini, “na última semana, seguiu predominando o interesse por compras, iniciado na zona de suporte (bipolaridade) dos 120 mil pontos. O alvo da recuperação foi alcançado na zona de bipolaridade dos 126 mil”.

Para a próxima semana, os analistas recomendam cautela, pois o mercado acionário brasileiro ainda está em uma tendência de baixa no curto prazo. A volatilidade e as incertezas continuam a ser fatores predominantes, exigindo uma abordagem cuidadosa por parte dos investidores.

Até o momento, em 2024, os investidores estrangeiros já retiraram R$ 37,4 bilhões da B3. Nenhum dos meses deste ano, até então, fechou com saldo positivo. Em junho, o fluxo estrangeiro fechou mais um mês no vermelho, com um saldo de R$ 4,2 bilhões negativos nos mercados primário e secundário brasileiros, segundo dados da Necton.

A injeção de R$ 1,46 bilhão pelos investidores estrangeiros na B3 no início de julho trouxe um alívio momentâneo ao mercado brasileiro, impulsionando o Ibovespa e iniciando uma sequência positiva. No entanto, o cenário ainda requer cautela, especialmente devido às incertezas no ambiente internacional e à tendência de baixa de curto prazo no mercado acionário brasileiro. Os investidores devem continuar monitorando de perto as movimentações e declarações econômicas para ajustar suas estratégias de investimento.