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Bitcoin Cai para R$ 335.673,55

Bitcoin Cai para R$ 335.673,55

Bitcoin enfrenta nova queda para R$ 335.673,55. Sentimento de medo persiste no mercado de criptomoedas, segundo especialistas.

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O Bitcoin, a principal criptomoeda do mercado, iniciou a sexta-feira, 30 de agosto de 2024, cotado a R$ 335.673,55. Essa queda reflete um mercado de criptomoedas que não conseguiu ganhar impulso, mantendo-se praticamente estagnado em comparação ao dia anterior. A capitalização total do mercado também sofreu uma leve retração de 0,5%, atingindo US$ 2,07 trilhões. O sentimento de medo permanece forte entre os investidores, com o índice de medo e ganância marcando 34, o que reflete a cautela e a insegurança que ainda dominam o mercado.

A Dinâmica do Mercado de Criptomoedas:

O mercado de criptomoedas tem seguido de perto as oscilações das bolsas de valores globais, mas com um desempenho mais fraco. Durante o dia 29 de agosto, o Bitcoin chegou a se aproximar dos US$ 61 mil, impulsionado pela expectativa de que o mercado de ações poderia absorver a recente queda nas ações da Nvidia. No entanto, uma liquidação no final do dia acabou frustrando as expectativas dos investidores, resultando em uma queda para US$ 59 mil. Essa movimentação mostrou que, apesar de algum otimismo inicial, o controle ainda está nas mãos dos ursos, que pressionaram o preço para baixo.

Perspectivas para o Bitcoin:

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O analista Alexander Kuptsikevich destacou que o quadro técnico do Bitcoin não apresentou grandes mudanças ao longo do dia. Segundo ele, uma consolidação acima de US$ 60 mil poderia abrir espaço para um movimento de alta mais sustentado, enquanto uma queda abaixo de US$ 59 mil poderia acelerar as vendas. Essa situação cria um cenário de incerteza, com muitos sinais falsos entre esses níveis, o que pode confundir investidores e traders.

Movimentação On-Chain e Comportamento dos Investidores:

Outro ponto de destaque no mercado de criptomoedas é a movimentação on-chain, que mostra que 14 mil Bitcoins foram adicionados à posição dos investidores de longo prazo (LTH) recentemente. No Ethereum, 22 mil ETH foram colocados em staking, o que sinaliza confiança dos investidores nesses ativos. No entanto, os ETFs de Bitcoin registraram uma saída de US$ 71,8 milhões, enquanto os ETFs de Ether viram uma saída de US$ 1,7 milhão. Esse comportamento misto reflete a incerteza no mercado, com alguns investidores optando por manter suas posições, enquanto outros preferem realizar lucros ou minimizar riscos.

Sentimento do Mercado e Expectativas Futuras:

O analista Beto Fernandes, da Foxbit, observa que o Bitcoin parece ter encontrado uma zona de conforto nos níveis atuais. Segundo ele, a força vendedora não é suficiente para derrubar o preço significativamente, mas os compradores também não encontraram gatilhos para impulsionar uma nova onda de especulação. Ele acredita que o mês de setembro será decisivo, especialmente com a possível redução de juros, que poderia desencadear um rompimento de preços.

Além disso, a quantidade de Bitcoin armazenada em exchanges de criptomoedas atingiu um novo nível baixo, o que pode ser um catalisador para uma recuperação do preço. Conforme destacado por Gaah, colaborador da CryptoQuant, as reservas de Bitcoin nas exchanges estão em mínimas anuais, o que pode indicar uma pressão de venda reduzida. Se a demanda crescer, o mercado pode entrar em um ciclo de alta.

O mercado de criptomoedas continua navegando em águas turbulentas, com o Bitcoin enfrentando dificuldades para sustentar um movimento de alta. A cotação de R$ 335.673,55 nesta sexta-feira reflete a insegurança e o medo que ainda dominam o mercado, com investidores aguardando por sinais mais claros antes de se comprometerem com novas posições. A redução das reservas de Bitcoin nas exchanges pode ser um sinal positivo, mas a falta de confiança generalizada ainda pesa sobre o mercado. O mês de setembro será crucial para determinar se o Bitcoin conseguirá romper a barreira dos US$ 60 mil ou se continuará oscilando em torno dos níveis atuais.