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Descubra como as ações globais subiram na terça-feira, com destaques para índices na Europa, Ásia e tecnologia nos EUA. Veja o impacto no dólar e nas commodities.


Mercados Globais em Alta: Europa e Ásia em Destaque

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As ações europeias e asiáticas registraram altas na terça-feira, influenciadas pelo impulso de empresas de tecnologia que levaram Wall Street a máximas históricas no início da semana. O índice Stoxx 600 da Europa subiu 0,42%, enquanto o FTSE 100 da Grã-Bretanha avançou 0,62%. O CAC 40 da França, que enfrentava incertezas políticas, teve um aumento de 0,38%, recuperando parte do atraso observado no início da semana.

Na Ásia, o índice japonês Nikkei, focado em tecnologia, avançou 1,91%, enquanto o MSCI Asia, que exclui o Japão, subiu 1,16%. O índice australiano XJO alcançou uma alta histórica, registrando um aumento de 0,56%. Esses movimentos destacam o apetite global por ativos de risco, impulsionados pelo desempenho positivo das ações de tecnologia nos Estados Unidos.

Wall Street: Tecnologia em Foco

Nos Estados Unidos, tanto o S&P 500 quanto os futuros do Nasdaq mantiveram estabilidade após os índices atingirem novos recordes na segunda-feira. Empresas como Meta, controladora do Facebook, e Tesla registraram ganhos significativos, com a primeira subindo 3%. Timothy Graf, estrategista da State Street, destacou que empresas com balanços sólidos continuam atraindo investidores. Ele também apontou a resiliência das ações de tecnologia em contraste com a volatilidade observada em criptomoedas.

Nos últimos três meses, as ações dos EUA subiram cerca de 7%, enquanto as europeias registraram queda de 2,5%. Essa disparidade reflete o impacto das políticas monetárias e o desempenho do setor de tecnologia, que lidera o rali nos Estados Unidos.

Dólar e Política Monetária

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O índice do dólar (DXY) recuou 0,1% na terça-feira, após um salto na sessão anterior. O euro se valorizou 0,21%, cotado a $1,0519, enquanto a libra esterlina avançou 0,11%, atingindo $1,2672. O fortalecimento do dólar na segunda-feira foi impulsionado pela crise política na França e pela divulgação de dados econômicos positivos nos EUA.

No entanto, declarações de Christopher Waller, do Federal Reserve, sugerindo inclinação a um corte de juros em dezembro, pressionaram o dólar. O mercado agora estima uma probabilidade de 75% para um corte de 0,25 ponto percentual na próxima reunião do Fed, refletindo expectativas de desaceleração nos ajustes monetários após dezembro.

Commodities: Ouro e Petróleo em Alta

O ouro se valorizou para $2.643 por onça, recuperando parte das perdas recentes após atingir uma máxima histórica em outubro. Já os preços do petróleo subiram antes da aguardada reunião da OPEP+ no final da semana. O Brent avançou 0,88%, cotado a $72,45 por barril, refletindo expectativas de ajustes na oferta pelos principais produtores globais.

Impactos das Tarifas e Tensão com a China

A moeda chinesa, yuan offshore, atingiu a mínima de 13 meses, cotada a 7,3145 por dólar, devido a crescentes tensões comerciais com os Estados Unidos. O ex-presidente Donald Trump ameaçou impor tarifas de 100% caso os países do BRICS avancem com planos de criar uma nova moeda alternativa ao dólar.

Tesla e Decisão Judicial

Após o fechamento do mercado, as ações da Tesla caíram cerca de 1% devido a uma decisão judicial em Delaware, negando a Elon Musk o direito ao pacote de compensação de US$ 56 bilhões. Apesar do impacto inicial, analistas acreditam que a força do setor de tecnologia continuará sustentando as altas recentes.

Conclusão

Os mercados globais seguem otimistas, impulsionados pela tecnologia e pela expectativa de flexibilização monetária nos Estados Unidos. A estabilidade do dólar e os ganhos em commodities reforçam o cenário positivo, mas tensões comerciais e incertezas políticas ainda são fatores de risco. Os investidores devem monitorar de perto os desdobramentos nas negociações da OPEP+ e os dados econômicos dos EUA para ajustar suas estratégias.