Santander e Morgan Stanley elevam recomendações para Petrobras, destacando potencial de dividendos extraordinários e forte geração de caixa. Veja por que PETR3 e PETR4 são apostas promissoras.
A Petrobras, gigante do setor de petróleo e gás, está ganhando destaque no mercado financeiro com a recente elevação de recomendação por parte de dois grandes players do setor bancário: Santander e Morgan Stanley. Ambos os bancos veem um futuro promissor para a estatal, com potenciais ganhos para investidores. Esta análise detalha as principais razões por trás dessa mudança de recomendação e o que isso significa para os acionistas.
Elevação de Recomendação pelo Santander
O Santander revisou sua recomendação para as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4), aumentando o preço-alvo da PETR3 de R$ 43,00 para R$ 54,00 e dos ADRs de US$ 17,00 para US$ 20,00. Essa decisão foi tomada com base em uma nova visão sobre a estrutura de capital da empresa e o potencial de dividendos extraordinários. A expectativa do banco é que o plano estratégico 2025-2029 da Petrobras, que geralmente é divulgado no quarto trimestre, traga mudanças significativas, como ajustes no teto da dívida bruta e uma maior clareza sobre a posição de caixa mínimo.
Essas alterações poderiam desbloquear entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões, proporcionando à Petrobras mais flexibilidade para distribuir dividendos extraordinários em 2025. O dividend yield, que é o retorno sobre o investimento em forma de dividendos, foi projetado em cerca de 12%, superando a média global.
Outro ponto destacado pelo Santander é que as ações da Petrobras estão sendo negociadas a um múltiplo EV/Ebitda esperado para 2025 de 3,6 vezes, o que representa um desconto de 25% em relação à média histórica. Esse desconto sugere que as ações ainda têm espaço para valorização, o que pode atrair investidores em busca de oportunidades.
Morgan Stanley Segue a Tendência
Antes do Santander, o Morgan Stanley já havia elevado sua recomendação para os ADRs da Petrobras, mudando de “equalweight” para “overweight” e ajustando o preço-alvo de US$ 18,00 para US$ 20,00. Essa mudança indica um potencial de alta de 39% para as ações da empresa.
Os analistas do Morgan Stanley ressaltaram o foco da Petrobras na remuneração dos acionistas, com a possibilidade de distribuições extras de US$ 7 bilhões até 2025, resultando em um potencial retorno total de 60%. Além disso, o banco destacou o forte perfil de geração de caixa da Petrobras, que é superior ao de seus pares globais. As projeções de Free Cash Flow (FCF) para a empresa são de 22% em 2024 e 23% em 2025, evidenciando sua robustez financeira.
Apesar dos riscos potenciais, como aquisições e mudanças na governança, o Morgan Stanley mantém uma visão otimista sobre o retorno total que a Petrobras pode oferecer aos seus investidores.
Impacto no Mercado
A elevação das recomendações por parte de bancos de renome como Santander e Morgan Stanley não só reafirma a confiança no desempenho futuro da Petrobras, mas também posiciona a empresa como uma opção atraente para investidores que buscam alto retorno em dividendos e valorização de capital. Com um cenário de mercado favorável e uma gestão focada em melhorar a estrutura de capital, a Petrobras pode surpreender positivamente nos próximos anos.
Os investidores que procuram uma exposição robusta ao setor de energia podem considerar as ações da Petrobras como uma adição estratégica ao seu portfólio, especialmente em um momento em que a empresa está bem posicionada para aproveitar seu potencial de geração de caixa e distribuição de dividendos.
A recente mudança nas recomendações para as ações da Petrobras por parte do Santander e Morgan Stanley destaca o forte potencial de crescimento da empresa, impulsionado por uma estratégia de capital eficiente e um foco claro na remuneração dos acionistas. Com a expectativa de dividendos elevados e um desconto significativo em relação à média histórica, as ações da Petrobras se apresentam como uma oportunidade atraente para investidores que buscam retornos robustos. Este é um momento crucial para acompanhar as movimentações da Petrobras e avaliar a melhor forma de capitalizar sobre essas oportunidades.