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Santander

O Santander revisa a projeção do PIB do Brasil para 2024 de 1,8% para 2% e mantém 2% para 2025. Descubra os motivos e impactos dessa revisão na economia brasileira.


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O Banco Santander (SANB11) revisou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024, ajustando de 1,8% para 2%. Para 2025, a estimativa de crescimento foi mantida em 2%. Segundo a economista-chefe Ana Paula Vescovi e sua equipe, a revisão se deve a dados mais fortes do primeiro trimestre de 2024 e à ampliação da massa salarial real projetada para 5% em 2024 e 2,5% em 2025.

Fatores da Revisão do PIB

A revisão da projeção do PIB para 2024 é atribuída a um desempenho econômico inicial mais robusto do que o esperado. No entanto, o impacto das inundações no Rio Grande do Sul foi um fator de redução na revisão, estimado em -0,3 pontos percentuais.

“Os dados do primeiro trimestre foram levemente mais fortes do que estimávamos, e revisamos a massa salarial real ampliada para 5% em 2024 e 2,5% em 2025,” explicou Vescovi.

Apesar da melhora na previsão do PIB, a revisão foi moderada pelos efeitos negativos das calamidades naturais na atividade econômica do país.

Perspectivas para 2025

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Para 2025, o Santander mantém a previsão de crescimento do PIB em 2%. A equipe econômica do banco acredita que as taxas de juros mais elevadas compensarão o aumento nos salários, equilibrando o crescimento econômico.

Revisão das Taxas de Juros

No contexto global, o Santander ajustou a previsão para o início dos cortes de juros pelo Federal Reserve (FED) dos Estados Unidos para novembro, devido à inflação corrente e à demanda doméstica mais alta do que o esperado.

“Com mais juros no cenário global e um mercado de trabalho ainda apertado, revisamos a Selic terminal de 2024 para 9,75% e de 2025 para 9%,” afirmaram os analistas do Santander.

Impactos Econômicos

Os ajustes nas projeções de juros refletem a complexidade do cenário econômico global e doméstico. Com a deterioração das expectativas de inflação no Brasil e um mercado de trabalho apertado, a necessidade de medidas fiscais críveis pelo governo é crucial para manter a estabilidade econômica.

O balanço de risco permanece assimétrico, com um viés altista nas projeções de juros, dependendo das políticas de ajuste fiscal implementadas pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Conclusão

A revisão do PIB pelo Santander reflete um cenário econômico desafiador, mas com alguns sinais de resiliência, especialmente na massa salarial e nos dados do primeiro trimestre. O impacto das calamidades naturais e as expectativas de políticas monetárias globais continuarão a influenciar as projeções futuras.

Manter-se atualizado sobre as revisões econômicas e as políticas governamentais será essencial para entender as dinâmicas do crescimento econômico do Brasil nos próximos anos.